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Sobre os Cursos
CURSO TÉCNICO

O Curso Técnico da Escola de Música da UEM é um curso profissionalizante, de modalidade presencial, concomitante (alunos que ainda cursam o ensino médio) ou subsequente (alunos que já concluíram o ensino médio). Está estruturado em módulos e sua duração é de 16 meses. As opções de instrumento, para a turma 2020-21 são: Piano, violão, violino, viola e violoncelo. 

CURSOS de EXTENSÃO

Os Cursos de Extensão são periodicamente ofertados, com duração mínima de oito meses. Volta-se aos que desejam iniciar o contato com a música ou dar prosseguimento aos seus estudos de piano, violino, viola, violoncelo, contrabaixo (acústico), flauta doce e transversal, canto e violão. 






Habilitação Profissional - Eixo Tecnológico - Modalidade

O Curso Técnico da Escola de Música da UEM tem a denominação "Técnico em Instrumento Musical" e enquadra-se no eixo tecnológico "Produção Cultural e Design". A modalidade é presencial e a carga horária é de 800 horas distribuídas em três módulos. 

Forma - Carga Horária - Regime de Funcionamento

O Curso Técnico da Escola de Música da UEM é ofertado nas formas "Concomitante", para alunos que estão cursando o ensino médio ou "Subsequente", para alunos que já o concluíram. A carga horária total do curso é de 800 horas e o regime de funcionamento segue as normas vigentes (matutino, vespertino ou noturno).

Regime de Matrícula - Vagas - Período de Integralização

O regime de matrícula do Curso Técnico da Escola de Música da UEM é semestral e modular. Para que seja mantido um alto padrão de excelência no ensino da Música, o número de vagas para a turma 2020-21 restringe-se a um mínimo de 4 e um máximo de 15 alunos. Para concluírem o Curso Técnico, os alunos percorrem um período de integralização que corresponde ao previsto pelas normas e dispositivos que regulam a formação profissional, com aprovação do Núcleo Regional de Educação e da Secretaria de Educação do Estado. 

Requisitos para acesso

O processo de admissão aos que desejam ingressar no Curso Técnico é feito por meio de uma seleção pública. É necessário que os candidatos tenham experiência pregressa em Música para participarem das provas de seleção. Também é necessário que os alunos estejam ou cursando o Ensino Médio ou que já o tenham concluído. As duas provas a que o candidato se submete são de conhecimentos básicos sobre teoria e percepção musical. A prova prática inclui um programa a ser executado além de leitura a primeira vista. 

Módulos

O Curso Técnico é organizado em Três Módulos (três semestres) com carga horária de 800h e um quadro de disciplinas teóricas e práticas que permitem uma formação adequada ao início da carreira profissional em Música.  

Estrutura Curricular
Módulo I

O Módulo I têm como objetivos: a) viabilizar uma escuta ativa e uma apreciação musical apropriada; b) tornar possível a compreensão de que música pode ser uma linguagem que, com seus códigos próprios, articula idiomas específicos de cada instrumento; c) tornar legíveis e bem compreendidas as estruturas ou a gramática dessa linguagem; d) desvendar as inúmeras facetas do instrumento por meio do qual o que se toca fica expressivo e bem comunicado; e) dominar cada um dos aspectos técnicos de execução e interpretação dado o repertório sobre o qual se investe; f) apoiar-se em aspectos históricos que permeiam a concepção da obra e contextualizam o compositor no seu tempo, g) desenvolver noções de estética e estilo. 

Integram o Módulo I as seguintes disciplinas: Elementos da Música I, Percepção Musical I, História da Música I e Instrumento I. Carga horária total de 260h/r – 312h/a.

Módulo II

O Módulo II busca, prioritariamente a) dar continuidade ao desenvolvimento de uma escuta atenta e criativa, bem como de uma percepção musical mais técnica e abrangente; b) obter familiaridade com as obras do repertório, que vão sendo gradualmente preparadas a medida em que são aplicados, nelas, os conhecimentos adquiridos; c) conseguir resultados positivos de acuidade no modo como se avança, em direção da música como fenômeno acústico, depois de partir dela, como discurso gráfico; d) assimilar noções de forma, gênero, caráter, dinâmicas, fraseados e outros aspectos relativos ao tempo, ao espaço, à linguagem e aos timbres já iniciados no Módulo anterior.

 

Integram o Módulo II as seguintes disciplinas: Elementos da Música II, Percepção Musical II, História da Música II e Instrumento II com carga horária de 260h/r ou 312h/a.

Módulo III

O Módulo III tem como objetivos a) conseguir liberdade para fazer adequado uso dos conhecimentos adquiridos nos Módulos anteriores e, desta feita, aplicá-los também ao repertório camerístico, assim como em pequenas obras concertantes; b) continuar desenvolvendo habilidades técnicas e interpretativas, agora com vistas a aprimorar a performance (obra, intérprete e plateia); c) enfatizar a importância de uma cultura mais sólida que possa dar lugar às interfaces com a literatura e as artes visuais de sua época e contexto (pintura, escultura e arquitetura);  d) assimilar métodos que favoreçam o sucesso na prática instrumental entendendo como estudar e ensaiar com economia de tempo; e) desenvolver hábitos de disciplina para maior segurança ao fazer ou ensinar música e f) desenvolver uma visão prospectiva para continuidade dos estudos em níveis mais avançados (graduação, pós-graduação).   

 

Disciplinas que integram o Módulo III: Estruturação Musical, Apreciação e Crítica Musical, Práticas Artísticas e Instrumento III. Carga horária total de 280h/r ou 336h/a.

Práticas Profissionais

Ao longo do Curso Técnico, os alunos fazem música e se preparam para atuar como solistas e também como cameristas. Participam de concertos, recitais, e eventos afins, além de manterem proximidade com estúdios de gravação, produção e apresentação de programas radiofônicos, preparação de aulas, palestras, arranjos, transcrições, adaptações. Seus experimentos na área do ensino, sempre sob a tutela dos professores,  incluem orientações à alunos iniciantes, dos cursos de extensão, nas áreas prática e teórica. desse modo, eles antecipam a contribuição que depois poderão dar às escolas e conservatórios, porém, como já dito, sob o crivo dos professores, dos coordenadores e da direção da EMU.  

 
Práticas Musicais Integradas

São "Práticas Musicais Integradas" o conjunto de ações concomitantes ao desenvolvimento dos três Módulos por meio dos quais o Curso Técnico se estrutura. Os projetos que a Escola de Música desenvolve estão sempre permeados pela ideia da prática profissional com base na observação dos melhores princípios pedagógicos a partir dos quais os Módulos se sustentam. Pelos projetos e outros expedientes correlatos, é permitido ao aluno que "ponha a mão na massa" em conformidade com os resultados esperados, procedimento que exige sempre um sistema adequado de avaliação, de visão retrospectiva e também prospectiva de cada aluno, pelos professores, na jornada acadêmica que percorrem. As PMIs, portanto, são vivas no sentido de que flexibilizam a rigidez curricular e contemporizam as exigências do momento-a-momento, conferindo maior dinamismo ao trabalho. Elas também se destacam por uma dinâmica abordagem multi e interdisciplinar na construção do conhecimento musical sendo sempre programadas dentro das especificidades de cada período.   

            
Atividades Didático-Musicais

Por “Atividades Didático-Musicais” entende-se as que são realizadas no ambiente escolar tais como as mostras de estudo, aulas coletivas, ensaios abertos, masterclass, estudos dirigidos, recitais didáticos, laboratórios de apreciação, pesquisa de repertório e de técnica aplicada ao repertório, painéis seminários, entre outras. Também são "Atividades Didático-Musicais" aquelas que propiciam o desenvolvimento das habilidades ao instrumento bem como ao discernimento crítico musical. Ações que incrementem  a boa qualidade na seleção e leitura de repertório, nas  rotinas de estudo, na prática da performance (leitura, interpretação e execução em público das obras), questões referentes a memorização, suficiência técnica, postura e atuação no palco são também próprias dos processos de ensino e aprendizagem que permeiam as chamadas Práticas Musicais Integradas (PMIs).

Laboratório de performance

Nos “Laboratórios de Performance, os alunos vivenciam a prática musical compartilhada onde estão em jogo todos procedimentos referentes ao binômio palco/platéia. São oportunidades nas quais testam, diante dos ouvintes e deles próprios, os resultados que a aquisição de habilidades e competências lhes permitem. Os "Laboratórios de Performance" resultam também do incentivo que a Escola de Música sempre concede quando reconhece a importância de uma enriquecedora vida artística e cultural que supere e extrapole o que os canais midiáticos ou os meios virtuais permitem. 

São também laboratoriais as participações dos alunos nos Projetos de Extensão, propostos pela Escola de Música ou a ela vinculados, de caráter acadêmico, técnico, científico, artístico, cultural ou de inserção comunitária. Os alunos são, desse modo, estimulados a construir sua independência e autonomia como profissionais da música, que aos poucos se tornam, auxiliados pelas experiências individuais e coletivas que lhes são propostas, em espaços tradicionais ou alternativos, da comunidade local, regional e nacional. Tais desafios em muito contribuem não apenas para um impulso às suas carreiras mas, também, para a conquista de uma qualidade de vida permeada de inteligência e sensibilidade.

 
Laboratórios Experimentais

Os "Laboratórios Experimentais" destinam-se a diversas atividades práticas podendo integrar: 1) As "visitas técnicas" que os alunos fazem a emissoras de rádio e TV, estúdios de gravação, orquestras (ensaios abertos), coros, exposições de artes, mostras de cinema, entre outras; 2) Monitoria em projetos/cursos extensionistas, com atividades de prática instrumental, solo e em conjunto; 3) Monitoria de ensino contemplando atividades de iniciação musical e de formação em teoria e percepção; 4) Participação em conjuntos de canto coral como pianista acompanhador ou cantor; 5) Participação em cursos e projetos na área de Música e Tecnologia. 

Também se integram aos "Laboratórios Experimentais" atividades extraclasse na forma de participações em eventos, com apresentações em solenidades de abertura ou encerramento, apresentações em festivais, workshops, recitais e masterclasses, encontros, seminários, congressos e afins. 

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